Este blog serve de apoio às aulas de Ciências Naturais do 7.ºano da Escola Secundária/3 da Lixa.
sábado, 21 de abril de 2012
Tem sido fácil para o Homem conhecer o interior da Terra?
A viagem ao centro da Terra é um velho sonho da humanidade!
Tudo nos leva a crer que as profundezas terrestres tenham uma existência apaixonante, constituindo um mundo misterioso, inacessível ao observador. Se pensarmos que o raio da Terra tem cerca de 6400 Km e que as perfurações feitas até hoje não ultrapassam os 12 Km, estamos ainda muito longe do centro do nosso planeta...
Durante muito tempo, os homens imaginaram a Terra como um corpo sólido atravessado por uma série de cavidades, em que umas estavam vazias ou parcialmente cheias de água, encontrando-se ligadas entre si por uma gigantesca rede, permitindo o escoamento de vastíssimos rios subterrâneos, assim como a existência de verdadeiros mares interiores; outras estavam cheias de material quente vulcânico...
A este modelo da Terra altamente poroso, pelo menos em relação à crosta, sobrepunha-se a crença da existência de “um fogo central”. Os mineiros da Antiguidade haviam já notado que quanto mais se avança para o interior da Terra, maior é o calor. Parece conter uma fonte térmica, um fogo central. Esta ideia, comum nos finais do século XVII, apoiava-se em diversas teorias, como a de Decartes, que postulava que a Terra era uma estrela abortada, que depois de uma fase incandescente teria arrefecido e, deste modo, teria permitido a formação de uma película superficial sólida, a crosta terrestre. Assim, como arrefecimento prosseguia, o interior da Terra teria ficado pastoso e quente como uma bola de fogo. Esta teoria era aceite pela generalidade dos cientistas, e do início do século XVII até finais do século XVIII a nossa visão do interior do planeta não mudou rigorosamente nada: uma bola de fogo central, fogo esse residual dos primeiros dias, rodeada por uma série de cavidades...
À medida que se obtêm mais dados, o modelo da Terra vai ganhando uma determinada estrutura. A dificuldade de usar métodos cada vez mais penetrantes obriga-nos a olhar com um pouco de atenção à nossa volta, para fora da Terra, para outros objectos planetários....
(Adaptado de Nascimento et al., 1995) e retirado do site: http://www1.ci.uc.pt/cienterra/ect/III.4-Conteudos%20e%20materiais.pdf
Modelos da estrutura interna da Terra em plasticina
Representações do modelo da estrutura interna da Terra, usando plasticina de várias cores.
Trabalhos realizados pelos alunos.
Trabalhos realizados pelos alunos.
Realizado por Catarina Isabel - 7.º C
Realizado por Raquel Alexandra - 7.º A
Realizado por turno 2 - 7.º A
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Sugestão de Leitura: "Viagem ao Centro da Terra" de Júlio Verne
Viagem ao centro da Terra é narrada por Axel, um jovem alemão, sobrinho de um ilustre geólogo da altura, o Dr. Otto Lidenbrock, que juntos realizaram uma grandiosa viagem às profundezas subterrâneas do planeta Terra.
No ano de 1863, pleno século XIX, o Dr. Lidenbrock, professor, geólogo alemão, depois de ter encontrado um manuscrito, escrito em código, de um antigo alquimista islandês do século XVI, e de o ter decifrado, descobriu que este foi ao centro da Terra.
Querendo também realizar tal feito “impossível”, ele e o seu sobrinho Axel, partiram para a Islândia com o intuito de penetrar no interior da crosta terrestre e chegar ao centro da Terra, como vinha referido no misterioso manuscrito, a entrada para o interior da Terra era feita a partir de uma cratera de um vulcão na região ocidental da ilha da Islândia, o Sneffels.
Depois de chegada à Islândia, o Dr. Lidenbrock contratou um caçador islandês, Hans, para servir de guia até ao vulcão e de ajudante na sua longa jornada no interior da Terra. Já abaixo da superfície terrestre, estes três homens desceram corredores e galerias, passando por vários obstáculos e peripécias, como por exemplo falta de água, andaram perdidos, Axel perdeu-se do grupo, entre outras... Até que chegaram a uma galeria de dimensões colossais que continha no seu interior um oceano, ilhas, nuvens, e até mesmo luz, gerada por um fenômeno eléctrico desconhecido. Para além destas características ainda possuía outra, mais chocante, existia vida naquele mundo paralelo ao mundo superficial, vida que na superfície era considerada já extinta há muitos milhares de anos, que ia desde dinossauros ao homem das cavernas. Tudo isto a milhares de metros de profundidade, os três exploradores tiveram de construir uma jangada para viajar naquele oceano que parecia não ter fim. Resistiram a uma tempestade de vários dias que os levou à margem oposta do oceano, onde encontraram a passagem para o centro da Terra, mas estava bloqueada por um desabamento de terras recente. Hans colocou pólvora em torno da passagem e explodiu com o obstáculo, mas essa explosão foi de tal ordem que fez com que a jangada onde os três estavam fosse puxada para uma chaminé de um vulcão, em consequência de uma erupção foram expelidos para a superfície terrestre. Quando estabeleceram contacto com os habitantes locais, descobriram que tinham saído no vulcão Stromboli, localizado a norte da Sicília. Ou seja, percorreram mais de cinco mil quilômetros nesse mundo paralelo.
Retirado do site: http://inlivros.net/download/2847/viagem-ao-centro-da-terra-julio-verne.html
quarta-feira, 11 de abril de 2012
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